quarta-feira, 25 de março de 2009


Custódio Marques Oliveira Nasce em Joane, terra de gente operária e alguns poucos senhores que tendo-o visto por varias vezes partir sempre o havera de ver regressar.
De Joane para Paris, depois de andanças lisboetas, foi um salto. É aqui que em 1974 a revolução o apanha, participando na vida associativa com emigrantes e dinamizando um grupo de teatro, de seu nome ´´Semente``.
Regressando á terra, trataria de dar corpo às suas ideias de base ajudando a construir, qual operário em construção, a Associação Teatro Construção.
Ao longo de 25 anos tem praticado activamente na dinâmica sócio-cultural desta associação, nomeadamente escrevendo e encenando inúmeras peças de teatro.
Rui Ribeiro, nº 18

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Padre Benjamim Salgado


Nasceu em Joane a 8 de Maio de 1916.Os primeiros anos da sua vida foram passados com os pais, em Joane, onde frequentou a escola primária local desde 1923 até 1927. É em Joane que, ainda criança, inicia a sua relação com a cultura e a arte, manifestando capacidades inatas para a música e teatro.Concluída a primeira etapa da sua formação académica ingressa em 1927 no Seminário de Braga. Frequentou o curso de Humanidades, Filosofia e Teologia. Estudou ainda Oratória, na área da música, Harmonia/Composição Musical e em 1938 é ordenado sacerdote.Dotado de grande humildade e simplicidade, desenvolve um importante conjunto de actividades, que fazem dele uma personalidade querida por todos os que com ele contactaram.Após ser ordenado sacerdote, desenvolve uma série de actividades entre as quais ligadas à cultura. Compositor e regente de coros, é uma das mais plurifacetadas personalidades bracarenses. Foi, além de pároco e compositor para a liturgia, professor de Canto Gregoriano, História da Música, Piano e Harmónio, no Seminário Conciliar de Braga, director do jornal "Correio do Minho", fundador e director artístico de coros, director geral da Fundação Cupertino de Miranda, director da Casa de Camilo.Em 1957, assumiu a direcção do Orfeão Famalicense que, com as solicitações dos Encontros de Coros, o levou a dedicar-se às músicas corais sacra e profana. Foi membro da Comissão Bracarense de Música Sacra e colaborou na NRMS, na adesão às mudanças litúrgicas trazidas pelo Concílio Vaticano II.Em 2 de Janeiro de 1960, torna-se Vereador da Cultura, Viação e Trânsito e mais tarde, assume o lugar de Presidente da Câmara. Entre o leque de actividades que levou a cabo, destaca-se o empenho na renovação da Biblioteca, tendo sido seu director entre 1961 e 1971.Faleceu a 28 de Janeiro de 1978

Bernardino Machado